
Se dividíssemos em
momentos, consideraríamos que no primeiro momento este desejo é um
sonho, a alegria, a expectativa de, e em simultâneo o medo do
desconhecido; num segundo momento a realização, a satisfação, o dilema
da responsabilidade e o querer dar o melhor de si por e para ele. A
partir daquele instante as horas, minutos e até os segundos são
dedicados a ele, de corpo e alma, todos os pensamentos e ações são para
satisfazer, agradar e ajudar aquela “criatura” magnífica, apesar da
alternância de sentimento positivos e negativos, dado às poucas horas de
sono, ao cansaço e às alterações na rotina quase por completo.
A par destes sentimentos surgem dúvidas e receios acerca de como devemos atuar na educação dos filhos. A verdade é que satisfazer as necessidades fisiológicas (comer, dormir…) da criança poderá ser a tarefa mais fácil, o mais difícil será educar. Educar implica conhecer, compreender, comunicar, orientar, impor limites e regras…
Se pesquisarmos os estudos realizados, os livros publicados, as informações disponíveis online (internet) e até o conhecimento popular, em conversas com amigos e familiares, verificamos que não existem receitas, manuais de instruções ou métodos que se enquadram a 100% à nossa realidade. Nenhum pai, mãe ou filho vem com manual de instruções.
A verdade é que para compreendermos os comportamentos dos filhos podemos recorrer ao “bom senso”, contudo consideramos que é relevante conhecer as etapas do desenvolvimento das crianças, quer a nível físico quer a nível psicológico.
Quando falamos na educação dos filhos, o mais importante é estarmos cientes da responsabilidade e do papel dos pais e estarmos conscientes que educar é um processo complexo que carece de empenho, paciência e muito amor.
Carla Silva
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